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Como Atuamos

O Movimento pela Base articula atores diversos e uma rede ampla para o avanço da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Novo Ensino Médio.

Desde janeiro de 2014, contribuímos com a construção de políticas estruturantes para a educação brasileira. O Movimento foi fundamental em garantir a construção e aprovação da BNCC, mesmo com as mudanças políticas e a alta taxa de renovação de secretários da educação que ocorrem nos estados e municípios com as eleições.

Nos últimos anos, tivemos que lidar com a Covid-19, o que exigiu a reinvenção — de nós, dos estudantes, das famílias e dos educadores.

Eixos de atuação

Como uma rede de parceiros, nosso papel é criar pontes e promover diálogos entre atores dos diferentes espectros da educação. Convocamos pessoas com expertise para compartilhar informações baseadas em dados e evidências que fundamentam a tomada de decisões. Com base em objetivos comuns, estimulamos trocas e debates, unindo visões e chegando a consensos em prol da trajetória da BNCC e do Novo Ensino Médio. E reunimos toda a nossa rede para contribuir na produção de estudos e materiais, na realização de campanhas ou no suporte à implementação na ponta.

Explore os eixos de atuação do Movimento pela Base:

A BNCC em números

Educação Infantil e Ensino Fundamental

Desde a homologação da BNCC para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, em dezembro de 2017, redes estaduais, em regime de colaboração com redes municipais, via Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), se dedicaram à reelaboração de referências curriculares.

Desde 2019, os referenciais estão aprovados pelos Conselhos Estaduais de Educação. Mais de 99% das redes municipais já têm seus currículos alinhados à BNCC – a quase totalidade aderiu total ou parcialmente aos referenciais estaduais. Neste momento, equipes das secretarias organizam formações continuadas, materiais didáticos e avaliações alinhados ao novo currículo, tornando as políticas coerentes.

Potencial de impacto Potencial de impacto

Novo Ensino Médio

O Novo Ensino Médio propõe uma aprendizagem mais significativa e conectada aos desafios do nosso tempo. Ele apresenta um formato mais dinâmico, mais flexível e com maior protagonismo dos jovens. Há uma parte comum, cuja referência é a BNCC, e uma parte flexível, organizada em itinerários formativos.

Nesse arranjo, a BNCC é a referência para a parte comum e obrigatória a todos os estudantes: a formação geral básica. Já os itinerários formativos são a parte flexível, que os jovens poderão escolher cursar de acordo com seus interesses e a capacidade de oferta das redes e escolas. Pela lei, a formação geral básica deverá corresponder a no máximo 1.800 horas do Novo Ensino Médio, que terá carga horária mínima total de 3.000 horas.

Potencial de impacto Potencial de impacto

Avanços da implementação e impacto do Movimento

O que já conquistamos até aqui

Ainda que haja dissensos sobre a existência da própria BNCC, o fortalecimento desse debate no campo da Educação foi central para construir ideias comuns sobre o que os alunos devem aprender nas escolas, sendo importantes a continuidade, o aprofundamento e a ampliação dessa discussão considerando próximas etapas da política, como alinhamento de iniciativas como de materiais didáticos e formação de professores, bem como as futuras revisões previstas para a própria Base.
A partir do início do processo de implementação da BNCC por estados e municípios, iniciou-se as discussões e decisões relacionadas à construção de novos currículos, formação de professores, avaliações e materiais didáticos. Para o Movimento, isso significou o início do monitoramento da implementação e a promoção de maior coerência e qualidade nesse processo, além de apoio técnico para a chegada da BNCC a todas as redes de ensino do Brasil. Exemplo dessa preocupação é o apoio técnico que o Movimento deu à elaboração do “Guia de Implementação da BNCC”, lançado em 2018 e que traz sugestões que apoiam a organização das secretarias para a implementação da Base.
O Movimento lançou campanhas para mobilizar professores de todo o Brasil a participarem das consultas e audiências públicas sobre a Base. O envolvimento de professores/as na construção da Base foi importante para que ela dialogasse com elementos do cotidiano das escolas.
A primeira versão do texto da BNCC foi aberta à consulta pública digital pelo governo federal por seis meses - entre setembro de 2015 e março de 2016. O Movimento mobilizou cerca de 120 professores de todo o Brasil para que fizessem a leitura crítica do documento, leitura que foi protocolada como contribuição técnica para a construção da BNCC. Também mobilizamos especialistas brasileiros e de outros países a se posicionarem, por exemplo, sobre Língua Portuguesa, Matemática, Competências Gerais, Educação Infantil, estrutura, altas expectativas e progressão curricular. E, ainda, incentivamos entidades representativas das redes de ensino, assim como entidades científicas, a realizar análises e posicionamentos públicos sobre o documento.
O Movimento incentivou que Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação) engajassem estados e municípios para que promovessem discussões conjuntas. Além disso, viabilizou a contratação da Comunidade Educativa Cedac, que deu apoio técnico à Undime e ao Consed para a mobilização das redes municipais e estaduais de educação. A partir disso, houve uma ampla sistematização da participação de estados e municípios em seminários estaduais em relatórios com reflexões e recomendações organizados e encaminhados ao MEC (Ministério da Educação).
Formou-se uma comunidade no campo da política educacional, envolvendo atores de diferentes matizes e perfis ideológicos - especialistas, professores, gestores públicos e representantes de Conselhos, entre outros. A criação de um ambiente de confiança e busca de resolução conjunta de problemas concretos da educação permitiu que as divergências políticas e ideológicas, muitas vezes, ficassem em segundo plano para a busca de consensos em relação tanto ao texto da Base como ao seu processo de implementação. Isso porque havia e ainda há o consenso de que esse é um instrumento importante para o aprendizado dos alunos.

Dados e pesquisas mais atuais

Linha do Tempo

Conheça os principais marcos da construção democrática da BNCC, da Constituição de 1988 à homologação da parte do Ensino Médio, em 2018.

Transparência

Relatório anual 2021

Relatório Anual de 2021

Com muito orgulho e alegria, compartilhamos com você nosso Relatório Anual de 2021. Nele, apresentamos mais do que as principais conquistas da nossa organização: apresentamos os principais avanços da causa. Seguimos cheios de entusiasmo, trabalhando para tornar a BNCC e o Novo Ensino Médio realidade em todas as escolas do Brasil.

Vamos juntos? Boa leitura!

Baixe o relatório

Dúvidas Frequentes

O Movimento é resultado de uma articulação entre atores da sociedade civil organizada, especialistas em educação, governos e instituições privadas em prol de um objetivo comum: apoiar que o processo de construção e implementação de uma Base Nacional Comum Curricular para o Brasil contasse com qualidade técnica e legitimidade política.
Desde que foi fundado, o Movimento pela Base tem como objetivo contribuir para a construção de uma educação de mais qualidade e equidade através do fomento à construção da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e do Novo Ensino Médio com qualidade técnica e legitimidade política.

Também é nosso papel garantir o monitoramento de príncipios fundamentais para que a base possa chegar a todas as salas de aulas brasileiras; promover encontros e diálogos nacionais e internacionais para a discussão de pontos-chave e construção de consensos; articulação técnicas e políticas e o acompanhamento, análise e leituras críticas sobre a qualidade da implementação nas seguintes dimensões: currículo, formação de professores, materiais didáticos e formações.
Organizações da sociedade civil podem influenciar a construção de consensos sobre temas relevantes de interesse público, tendo implicações em mudanças nas políticas públicas. No caso do Movimento pela Base, a organização foi importante para a estabilidade da construção da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) em meio a um momento político tenso e instável, dadas as constantes trocas de ministros e o impeachment de 2016, por agregar diferentes atores e atuar fortemente na articulação entre eles.

Assim, promoveu o aprofundamento e a ampliação da articulação entre atores fundamentais, como MEC (Ministério da Educação), Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), CNE (Conselho Nacional de Educação), Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação) e Foncede (Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação).

Entre 2013 e 2015, o Movimento trabalhou para tornar a BNCC uma agenda pública relevante para a sociedade brasileira, realizando estudos e pesquisas para subsidiar discussões, articulação e pactuação de documentos de posicionamento, explicitando consensos mínimos sobre a base brasileira.
Trabalhamos para que, ao final de 2026, as escolas tenham práticas pedagógicas alinhadas à BNCC que promovam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes com qualidade. Nosso grande sonho é que todas as crianças, adolescentes e jovens estejam na escola com educação integral, conforme previsto na BNCC, contando com apoio efetivo para seu desenvolvimento pleno e preparo para o exercício da cidadania.
Acesse: https://movimentopelabase.org.br/quem-somos/#governanca