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Ensino domiciliar favorece individualidade e liberdade acadêmica, dizem defensores

Para entidades especializadas em educação, o ensino domiciliar é uma medida equivocada e “fora do tempo”. É o que diz a ONG Todos Pela Educação que, em nota publicada no site, afirma que educar crianças sob a responsabilidade da família costuma ser defendida por quem afirma que “é um direito dos pais escolherem a educação de seus filhos.”

“Entre os defensores, estão aqueles que veem essa prática como protetora de supostas ideologias transmitidas em sala de aula e de possíveis violências escolares”, diz a entidade.

A organização analisa ainda que o modelo inibe o pleno desenvolvimento de jovens ao restringir o convívio com crianças e adultos fora do círculo íntimo familiar e promover a ausência de ideias e visões de mundo contraditórias as que são expostas em casa.

“Direcionar recursos públicos, financeiros e de gestão para atender a 0,04% dos estudantes brasileiros evidencia, mais uma vez, que estamos diante de um governo que não tem a melhoria da qualidade do ensino como compromisso de atuação.”

Alice Ribeiro, diretora do Movimento pela Base, também afirma que é contrária ao modelo. “A escola tem um papel essencial na formação integral de crianças e adolescentes”, diz ela.

“A escola é muito mais do que o lugar de aprendizagem, é de convivência, expansão, é onde o jovem vai conviver com outras visões, outras possibilidades, que o levam para outro ambiente que não o familiar”, diz Ribeiro que também aponta que se trata de um modelo defendido por uma parcela mínima da população. “O governo está priorizando 15 mil aluno frente a outros 48 milhões.”

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