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Como recuperar o que o estudante brasileiro perdeu na pandemia?

Como recuperar o que o estudante brasileiro perdeu na pandemia?

João Paulo Cêpa, gerente de articulação do Movimento pela Base, analisa em artigo escrito para o Estadão os impactos da pandemia de Covid-19 nas aprendizagens e aponta caminhos para uma recomposição efetiva em 2023.

Leia um trecho do texto a seguir:

“Na escola, o trabalho de recomposição das aprendizagens deve iniciar com uma avaliação diagnóstica, identificando quais aprendizagens não foram consolidadas e estabelecendo, a partir delas, o planejamento pedagógico. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os novos currículos devem servir de referência neste processo, ajudando professores e gestores a identificarem conhecimentos, habilidades e competências a serem desenvolvidos, a partir de um desenho nítido da progressão das aprendizagens. Os currículos devem ser repensados, para contemplar as lacunas de aprendizagens considerando os próximos anos. E pode ser necessário, ainda, oferecer um suporte extra aos estudantes, com ações de reforço, aceleração e acompanhamento individualizado, que podem ocorrer no contraturno ou por meio de recursos tecnológicos.

No entanto, é importante que as iniciativas dos professores para a recomposição das aprendizagens não sejam ações isoladas, mas integradas a uma estratégia. É preciso que os docentes sejam apoiados pelas escolas e secretarias e que a atuação deles seja um desdobramento de um plano maior, efetivo, que contemple as deficiências de aprendizagens de cada escola, de cada turma e de cada estudante. Tecnicamente, é um desafio e tanto para as redes.

Por isso é imperativo instaurar um grande debate que coloque em pauta estratégias para a recomposição das aprendizagens como prioridade para a educação em nível nacional, movimento que cabe ao governo federal. Recai também sobre o Executivo proporcionar recursos técnicos e financeiros para as redes, de forma que os estudantes mais vulneráveis e, consequentemente, mais impactados pelo fechamento das escolas recebam mais apoio”.

Leia artigo completo no Estadão.