Divulgado no dia 28/08, o estudo “Planejamento das redes de ensino para a volta às aulas presenciais: saúde, permanência e aprendizado”, elaborado pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) e o Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB), entrevistou 20 redes de ensino com o objetivo de traçar um panorama sobre o planejamento para a voltas às aulas no país, mostrando quais aspectos estão mais ou menos avançados, e de auxiliar as redes com referências.

O estudo aponta que os pontos mapeados e que exigem bastante atenção são: estratégias para evitar o aumento do abandono e da evasão escolar, ações para garantir a saúde e segurança da comunidade escolar, estratégias para o cumprimento do currículo previsto para 2020, diagnóstico das defasagens e busca por equidade na aprendizagem, estratégias para atender às particularidades da Educação infantil e ações para minimizar o impacto socioemocional causado pela pandemia.

Dentre as redes participantes da pesquisa, as mais adiantadas na organização do currículo para o restante do ano letivo ofertaram formações para a equipe pedagógica sobre as habilidades foco da BNCC e do referencial da rede que devem ser trabalhadas em 2020. No entanto, o estudo pontua que, ainda que a organização do currículo seja um dos tópicos onde mais se percebem ações consolidadas, há que se ponderar a necessidade de mais pautas formativas direcionadas aos professores sobre como trabalhar com o novo currículo. Em relação à Educação Infantil, as redes que estão mais desenvolvidas oferecem atividades diversificadas e alinhadas à BNCC, realizam formações com os professores e possuem estratégias claras para orientação aos responsáveis das crianças.

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